Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra. Era um homem extremamente cruel e, por isso,
temido por todos. Quando ele se aproximava de uma aldeia, os moradores saiam
correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro. Ele
subjugou muitas aldeias.
Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército de uma pequena
aldeia, onde viviam alguns agricultores e entre eles um velhinho, muito sábio.
Quando o pessoal escutou a terrível notícia da aproximação do guerreiro, tratou
de juntar o que podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho
ficou para trás. Ele já não podia fugir.
O guerreiro entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando
alguns animais soltos pelas ruas. Até que chegou na casa do velhinho.
O velhinho, quando o viu se assustou.
O guerreiro, sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus dias haviam
chegado ao fim. Mas, que lhe concederia um último desejo, antes de passá-lo
pelo fio de sua espada.
O velhinho pensou um pouco e pediu que o guerreiro fosse com ele até o
bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore.
O guerreiro achou aquilo uma besteira.
- Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta. Mas, se esse
era o último desejo do velhinho, havia que atendê-lo.
E lá foi o guerreiro até o bosque e com um golpe de sua espada, cortou
um galho de uma árvore.
- Muito bem! - disse o velhinho - o senhor cortou o galho da árvore,
agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez.
O guerreiro deu uma grande gargalhada, dizendo que esse velho deve estar
louco, pois todo mundo sabe que isso já não é mais possível, colocar o galho
cortado na árvore outra vez.
O velhinho então lhe respondeu:
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