quinta-feira, 28 de julho de 2016

A Paz

A Paz
Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz. 
Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados
.
O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas, que bailavam no ar, acariciadas por uma brisa suave.
O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve, em meio ao azul anil do céu.
O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos.
Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo.
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate:
Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz?
E o juiz, com serenidade no olhar, disse:
Vocês repararam que em meio à violência das ondas e a tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranquilamente?
E os pintores sem entender responderam:
Sim, mas…
Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou:
A verdadeira paz é aquela que nos permite ficar tranquilos, mesmo diante das adversidades...
 por Taquinho Ducarmo

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